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A história dos hospitais psiquiátricos como instituição de tratamento é ligada ao pensamento social e científico acerca dos doentes mentais em cada época.
De 1848 até o início do século XX instrumentos como camisas-de-força e quartos-fortes ou "prisões-acolchoadas", choques elétricos, operações no cérebro, e outras verdadeiras torturas eram utilizados para controlar os pacientes, no que se dizia ser a psiquiatria dita científica, principalmente os mais agressivos. Atualmente há tratamentos farmacológicos e psicológicos - terapêuticos, baseados nas teorias de Freud e seu discípulo Carl G. Jung, que reduzem significativamente a necessidade da contenção física e a internação por longos períodos, dai a necessidade dos extintos "centros clínicos hospitalares" nos chamados tecnicamente de "Hospital-Dia(termo médico moderno, já que o Brasil se modernizava com Getúlio Vargas, em 1945)"(extintos, pela moderna constituição de 1988, no Brasil). Dai os movimentos de massa das pessoas com essas necessidades, tentando o resgate histórico, para que tais clínicas especializadas sejam novamente ativadas, no lugar de um retrocesso histórico que houve, numa verdadeira cruzada de resgate de valores históricos, para benefício do povo brasileiro solapado pela constituição de 1988.
Tratamento humanizado
Psiquiatra francês Philippe Pinel (1745-1826) liberando os loucos de suas correntes no asilo Salpêtrière, em Paris em 1795.
Philippe Pinel é referido como sendo o primeiro na área da medicina psiquiátrica a utilizar métodos humanizados no tratamento dos doentes, enquanto foi superintendente do asilo Bicêtre em Paris, tendo sido influenciado pelo enfermeiro Jean Baptiste Pussin, que foi o primeiro a questionar a ausência de humanidade que