atividades
Santo André de 1998 a 2001.
Ao apresentar este estudo, convém manifestar que a problemática da inclusão de alunos com deficiência na Rede Municipal de Ensino de Santo André não é completamente alheia a minha experiência profissional, uma vez que trabalhei na Educação Pública
Municipal. Mas, ao mesmo tempo, não estive diretamente envolvido no dia-a-dia da escolarização desses alunos.
Assim sendo, minha experiência com a inclusão de alunos com deficiência em classes comuns deu-se em dois momentos distintos: nas 1ª e 2ª gestões do Prefeito Celso
Daniel, respectivamente, 1989/1992 e 1997/2000, trabalhando no Departamento de Educação
Infantil que, com a implantação do Ensino Fundamental, em 1998, passou a denominar-se
Departamento de Educação Infantil e Fundamental da Secretaria de Educação e Formação
Profissional – SEFP, responsável pelas Creches e Escolas Municipais de Educação Infantil e
Ensino Fundamental que atendem alunos de 4 a 11 anos e jovens e adultos que não freqüentaram a escola em idade própria.
Não sendo um profissional formado em uma das áreas da Educação Especial, meu contato com essas instâncias que administram a oferta dos espaços públicos para a escolarização deu-se enquanto membro de uma equipe de governo responsável pela implantação de políticas na área de educação.
A distância entre o órgão central que administra e formula política e a sala de aula, permite perceber que cada setor, cada escola, assim como cada aluno, tem suas peculiaridades as quais foram objetos de estudo do presente trabalho.
Neste estudo, procurou-se observar o impacto da política sobre a vida escolar dos alunos escolhidos, considerando que para uma boa parte deles este tipo de atendimento (classe regular) era absolutamente novo, pois, alguns eram oriundos de