Atividades Práticas Supervisionadas
O ensino de Cálculo Diferencial e Integral A, nos cursos de Ciências Exatas e particularmente nos de Engenharia, vem sendo responsabilizado pelas altas taxas de evasão e repetência nos semestres iniciais desses cursos. Experiências vêm sendo realizadas para tentar minimizar as dificuldades apresentadas mas os resultados não diminuíram consideravelmente a evasão e a repetência.
Vemos que a educação superior tem por finalidade, entre outras, “formar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira”, enfatizando bastante as competências e habilidades que os egressos desses cursos devem adquirir.
O ensino das disciplinas básicas, especialmente do Cálculo Diferencial e Integral, não está ainda atendendo essas exigências estando muito calcado nas explanações do professor, nos exercícios padronizados, na preocupação com o cumprimento de cronogramas.
Essas considerações, levaram-nos a repensar certas questões ligadas à aprendizagem enfocando os estilos de aprendizagem e apresentando dados de uma experiência realizada com uma turma de alunos de Cálculo Diferencial e Integral da PUCRS.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 ESTILOS DE APRENDIZAGEM
Os seres humanos têm diferentes estilos de aprendizagem, entre os vários estilos de aprendizagem, podemos destacar o de Felder-Silverman, que classifica os aprendizes em cinco dimensões: ativos/reflexivos; sensoriais/intuitivos; visuais/verbais; indutivos/ dedutivos; sequenciais/globais.
a) Ativo / Reflexivo
Os aprendizes ativos preferem aprender agindo sobre algo, testando, aplicando, manipulando, discutindo ou explicando o conteúdo para os outros. Preferem trabalhar em grupo e lhes é muito difícil quedar-se apenas a ouvir explanações. O aluno reflexivo prefere pensar sobre as coisas, processando introspectivamente as informações antes de fazer algo com elas.
b) Sensorial / Intuitivo
Os aprendizes