atividade
Orosina Sílvia nobre
POLO: Montes Claros
O MHC (Major Histocompatibility Complex) foi descrito primariamente em camundongos, na década de 30, por Peter . Estudos demonstraram a existência de um grupo de antígenos envolvidos nos processos de rejeições dos transplantes de pele entre diferentes linhagens desses animais. Desde a descoberta do MHC em camundongos, o MHC se tornou uma das regiões gênicas mais estudadas no genoma dos vertebrados (Klein, 1986). Em 1958, um aloantígeno presente nos leucócitos humanos foi identificado, tornando-se o “primeiro” antígeno leucocitário humano. O estudo destes autores demonstrava a presença de anticorpos no soro humano de pacientes poli transfundidos ou mulheres multíparas, que reagiam com leucócitos, mas não de todos os indivíduos testados. detectavam um sistema polimórfico de antígenos nos leucócitos humanos. O crédito da descoberta do primeiro antígeno HLA foi dado a Jean Dausset, que em 1980, recebeu o Prêmio Nobel de Medicina.
Desde a descoberta do HLA-A2, Workshops Internacionais de Imunogenética e Histocompatibilidade (WIIH) são realizados, quando os investigadores da área se encontram e comparam seus reagentes, técnicas, resultados e comunicam novas descobertas. O primeiro WIIH ocorreu em 1964 em Durham, NC, Estados Unidos, e o último em 2008, em Búzios, RJ, Brasil.
O primeiro mapa do MHC baseado em sequência de DNA, publicado em 1999, descreveu 224 loci, dos quais 128 (57%) eram expressos (Complete sequence and gene map of a human major histocompatibility complex. The MHC sequencing consortium, 1999). O MHC é dividido de acordo com a estrutura e a função dos produtos gênicos em três regiões classificadas como: classe I, classe II e classe III (Shiina, Inoko et
Estrutura das moléculas HLA
As moléculas HLA de classe I e II são heterodímeros, com domínios extracelulares variáveis, domínios transmembrana e intracitoplasmáticos constantes (Williams, 2001)(Figura