Atividade de inteligência na pmdf e a importância da integração com os demais órgãos de segurança pública que operam no distrito federal
Por O. A. Silva[1]
"O primeiro dever da inteligência é desconfiar dela mesma." (Albert Einstein)
Ainda nos tempos colônias, século XVII, emergiu-se a necessidade de se construir uma nova capital brasileira, num lugar estratégico que dificultassem invasões de outros colonizadores. Construir uma nação cujas distâncias dilatadas não se transformassem em problemas para a administração, a democracia e o governo. A preocupação era com a segurança nacional. A capital deveria ficar longe dos portos e de áreas de mais fácil acesso de possíveis invasores. Mas hoje sabemos que estes propósitos, ecoaram de forma contraria. Hoje o Distrito Federal, além de sediar a Capital do país, faz o principal elo com os demais entes da federação. Diretamente, esta característica nos conduz a pensar no ambiente de conflitividade que atua a Polícia Militar do Distrito Federal, para manutenção da Ordem Pública, na capital e suas adjacências limítrofes, definidas na Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998, que criou a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE/DF[2]. No inciso XV, da referida lei traz a toma a questão da Segurança Pública, quando: “consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal, aos Estados de Goiás e de Minas Gerais e aos municípios que a integram...”, assim debater o tema Segurança Pública no Distrito Federal, inclui diretamente pensar na manutenção da Ordem Pública, para uma área geográfica de 56. 448,20 Km, de população estimada em aproximadamente, oito milhões de habitantes (somatório das populações do DF e da RIDE), com inúmeros bolsões de vulnerabilidades sociais. Expressa o Plano Diretor de Inteligência da PMDF –