ATIVIDADE AVALIATIVA Brasil Cacau
Estudo de caso Brasil Cacau
Com oito décadas de tradição, a marca Kopenhagen é uma espécie de referência nacional em chocolates refinados e caros. A empresa da Língua de Gato, da Nhá Benta e das balas de leite tem 250 lojas no país e fatura em média 154 milhões de reais por ano. Apesar dos resultados exuberantes, a companhia começou a enfrentar uma situação peculiar: ela ficou muito próxima de seu limite de crescimento visto que para os consumidores da classe A, que são o target da marca, o mercado brasileiro só comportava a abertura de no máximo mais 90 novas lojas no Brasil - crescimento considerado limitado para as ambições da direção da empresa. Constatado o fato, a saída encontrada pelos controladores para garantir a expansão do faturamento foi lançar uma espécie de filhote da Kopenhagen, uma marca voltada para consumidores de baixa renda, batizada de Brasil Cacau. "O mercado da classe C é o que mais cresce no país e não pode ser desprezado", diz Celso Moraes, dono do grupo controlador da Kopenhagen, o CRM. Com esse empreendimento a expectativa da marca seria de até o final de 2013, atingir 500 lojas espalhadas pelo Brasil.
Em sua versão voltada para a baixa renda, a Kopenhagen se espelha no excepcional desempenho da Cacau Show, marca de chocolates criada pelo empresário Alexandre Costa. A Cacau Show abriu sua primeira loja em 2001 e hoje já conta com 600 unidades espalhadas pelo país. Com a Brasil Cacau, os donos da Kopenhagen pretendem concorrer diretamente com a Cacau Show.
A nova marca, cujos produtos custam cerca de um quinto do preço dos da Kopenhagen, exigiu do grupo até agora investimentos de cinco milhões de reais, desembolsados na compra de pontos comerciais para a montagem das primeiras lojas e na campanha publicitária de lançamento que tiveram o ator Cauã Reymond como garoto-propaganda. Para reduzir o preço final dos produtos, a empresa fez algumas alterações em relação à marca-mãe. Entre elas, um processo