Atividade 1 Oficina
3.1. As orientações semasiológicas e onomasiológicas da leitura. O capítulo 3 “Do sentido ao texto, do texto ao sentido”, da autora Regina Peret dell’lsola, trata do sentido textual e as possíveis orientações de leitura. O capítulo se divide entre: as orientações semasiológicas e onomasiológicas da leitura, a paráfrase e o modelo sentidas -> texto (MST).
Sobre as orientações semasiológicas e onomasiológicas da leitura, a autora diz que esses termos referem-se ao sentido do texto. Segundo ela, o sentido do texto advém da construção das frases e itens lexicais que o constituem, mas também de uma microestrutura e macroestrutura, ou seja, a coesão e coerência de um texto. Segundo a autora, a compreensão de um texto necessita do que Coste (1988) define como semasiolagia e onomasiologia. As orientações semasiológicas e onomasiológicas tratam da forma como se dá a compreensão do texto feita por todo e qualquer leitor, onde a orientação semasiológica é definida como a leitura fundamentada na percepção e intepretação de elementos linguísticos, e a orientação onomasiológica tem haver com a relação que o leitor faz do texto com o mundo. Neste contexto, Dell’lsola (2005, p.94) explica que a compreensão de um texto “é um processo interativo em que a extração de sentido depende tanto da relação entre leitor e linguagem escrita quanto da relação leitor e sua memória, seu conhecimento prévio, suas experiências pessoais e expectativas.”
No segundo tópico, a autora explica a ideia de paráfrase. Segundo ela, a paráfrase é a produção de frases constituída de sinonímia, ou seja, de frases que representem maneiras diferentes de expressar o mesmo sentido para uma ideia escrita por um determinado autor. Dell’sola (2005, p. 95) afirma que a sinonímia relaciona-se a relação de semelhança entre frases, através da substituição de palavras por outras de mesmo sentido, em um mesmo