Artigo TCC I
ALENCAR, L.
Resumo:
Com a perfuração em águas profundas na camada do pré-sal, os riscos estão muito maiores. Um dos grandes desafios do pré-sal é a redução desses riscos da perfuração, em função da característica dos carbonatos, mais frágeis que os arenitos. A combinação entre carbonato, profundidade e condição geológica do poço, além de frágil, o carbonato é muito permeável onde há a fratura e pouco permeável no restante da rocha, o que implica desafios na perfuração. A sísmica de superfície não ilumina muito bem essas características. Portanto, não se sabe ao certo quando a perfuração vai encontrar uma fratura aberta, através da qual se pode perder fluido ou admitir uma surgência, com risco de kick e até mesmo um Blow Out. Kick é o fluxo indesejado de fluido da formação para o poço e Blow Out é o fluxo descontrolado de fluido da formação para o poço. Uma medida de controle de um kick é feito por um equipamento capaz de fechar o poço conhecido por BOP (blow out prevent). O BOP tem a finalidade de fechar a cabeça de poço em caso de suspeitas de kick.
1. 1 – Introdução
2. As reservas petrolíferas descobertas na camada pré-sal, localizada em uma área de 200 quilômetros de largura e 800 quilômetros de extensão, que vai do Espírito Santo a Santa Catarina, estão a 7 mil metros abaixo do mar. A exploração desse petróleo poderá triplicar a produção nacional, no entanto, existem muitas dúvidas sobre como e quais as consequências desse processo.
3. Os desafios tecnológicos e relativos à segurança se tornaram exponencialmente maiores no Brasil, quando se iniciou a exploração comercial do petróleo localizado na camada pré-sal do oceano. As condições encontradas para a exploração do petróleo na camada pré-sal apresenta situações como pressão da coluna de água, acidez e as baixas temperaturas. O projeto e a execução de um poço devem estar sujeitos a limites técnico-operacionais que visam garantir a segurança de pessoas, dos