Atenção, Turma 8!
1. INTRODUÇÃO Muito se fala ou pede ATENÇÃO, para si mesmo quando em uma situação nova ou então para os outros, numa conversa, reunião, aula, qualquer que seja o propósito da reunião entre pessoas. Podemos também “chamar a atenção” com roupas não usuais para o ambiente, falando ou agindo impropriamente, dependendo do contexto onde se está. De certa forma nossas manifestações são impróprias quando nos furtamos a observar as regras, normas ou solicitações. Furtamo-nos ou não as compreendemos. A questão da ATENÇÃO me inquietou desde quando iniciei a docência para cursos de graduação em Regime especial, ou seja, aulas semanais, aos sábados, ao longo do dia. Senti uma enorme diferença entre esta experiência e anteriores. As suposições que levantei ao longo desses seis anos de atuação nesta modalidade referiam-se ao cansaço das alunas (tanto da lida diária ao longo da semana, quanto do permanecer no mesmo ambiente de aula), desinteresse (pelo curso, disciplina, metodologia utilizada), não saber distinguir seus próprios objetivos, falta de educação, desrespeito aos colegas e professores, entre outros. Para evitar a banalização do empenho de uns contra a lassidão de outros, buscava inovar na metodologia e condução das disciplinas pelas quais era responsável. Desta forma buscava alternativas para dissipar o mal-estar causado por este tipo de atitude. Sentia-me responsável pelo desconforto gerado pelos desatentos, pois os que padeciam por isso acreditavam que estava em minhas mãos resolver a questão. As inovações e mudanças obtidas por uma diversidade de metodologias e ações provocaram em mim uma enorme satisfação em mudar e buscar, porém sentia-me solitária nesta busca, pois sempre compreendi a reciprocidade da relação professor e aluno e não conseguia entender o distanciamento que esta atitude de desatenção provocava, tanto nos alunos, quanto em mim. Recordava-me de vários estudos anteriores quando do início da docência ainda me firmando