Atendimento a pacientes com necessidades especiais na odontologia
Hipertensos
Os cirurgiões-dentistas deveriam desempenhar papel principal na detecção da hipertensão, porque veem os pacientes rotineiramente em várias consultas e em revisões semestrais. Além de desempenhar papel decisivo na triagem do processo de hipertensão, o dentista deve saber também como a hipertensão pode complicar o tratamento dentário, a hipertensão descontrolada pode aumentar de modo agudo, perante a situações estressantes, e desencadear a angina, a insuficiência cardíaca congestiva, ou raramente um acidente vascular cerebral, com o cuidado da verificação da pressão arterial, antes de intervenções dentárias minimiza o risco do surgimento desses problemas. O dentista deve informar-se sobre os tipos e doses da atual medicação do paciente, pois uma lista desses medicamentos fornecerá alguma ideia sobre a gravidade de sua hipertensão e pode alertar o dentista para os possíveis efeitos colaterais capazes de complicação durante o tratamento dentário, uma vez conhecida o grau de controle da hipertensão e a sua gravidade, o dentista pode elaborar o plano de tratamento.
Diabéticos
Para cada paciente reconhecidamente diabético, existe outro que não possui a doença diagnosticada. Por isso o dentista deve estar atento para detectar previamente um diabete não-diagnosticado, devendo a história dental incluir perguntas relativas a poliúria, polidpsia, polifagia e perda de peso. Já a avaliação dentária de um paciente que sabe ser diabético, deve determinar o tipo de diabete, a terapia que está sendo empregada, a adequação do controle e a presença de complicações neurológicas, vasculares, renais ou infecciosas. Com base nas informações colhidas, os pacientes podem ser enquadrados em categorias específicas, que devem sugerir diferentes roteiros de tratamentos.
Pacientes de baixo risco: Têm um bom controle metabólico e um regime médico estável, sendo considerados de baixo risco nas intervenções dentárias