Atendimento no serviço de urgência e emergência
As unidades de atendimento às urgências e emergências integram o componente hospitalar do sistema de atenção, instituído pela Política Nacional de Atenção às Urgências (PNAU). A finalidade do trabalho das equipes de saúde dessas unidades é atender pacientes que chegam em estado grave, acolher casos não urgentes e proceder sua reordenação a serviços ambulatoriais básicos ou especializados, existentes na rede de atenção à saúde. Segundo Gomes (1994) emergência é a constatação de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato. Define-se por urgência a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial à vida, cujo portador necessita de assistência imediata.
Para Barbieri (2002) as condições urgentes são graves, mas geralmente não ameaçadoras se o suporte médico e o tratamento tiverem uma breve demora, no entanto esse tratamento deve ter início num período entre 20 minutos e 2 horas.
Gomes (1994) conceitua atendimento de emergência como conjunto de ações empregadas para a recuperação de pacientes, cujos agravos à saúde necessitam de assistência imediata, por apresentarem risco de vida, uma vez que põem em risco determinadas funções vitais que, com o passar do tempo, diminuem sua chance de eventual recuperação.
De acordo com Xavier, Bittar e Ataíde (2009) o diabetes é apontado como sendo o quarto principal causador de morte no Brasil, além de ser evidenciado como sendo o causador da cegueira, devido a sua associação às doenças coronarianas, renais e amputações, geralmente dos membros inferiores.
Nos últimos anos o DM tem contribuído para o aumento da mortalidade devido ao alto risco de desenvolvimento de complicações agudas e crônicas. Como complicações agudas destacam-se a hipoglicemia, cetoacidose diabética e o coma hiperosmolar(SAÚDE, 2002; Vieira-Santos et al., 2008). Como exemplos de complicações