Atenas Bia
Platão foi também fortemente marcado pela filosofia de Heráclito e de Parmênides, tentando conciliar a oposição entre ambos, também como os pitagóricos, escola na qual entrou em contato em sua viagem à Sicília, após a morte de Sócrates.
Os chamados de “diálogos socráticos”, escrito por Platão, somava mais de trinta diálogos considerados autênticos, dos quais os primeiros, se encontram aparentemente bem próximos do pensamento de Sócrates, possuindo em geral, um estilo mais dramático e inconclusivos, posteriormente quando começa a desenvolver sua teoria das Ideias (em várias versões) passa a ter um estilo mais expositivo, a discussão perdendo muito de seu caráter dramático.
CRÍTON
Sócrates e as leis de Atenas
Nesse dialogo que ainda pertence à fase socrática, Críton chega à prisão propondo a Sócrates uma fuga, onde dizia que ele não precisava se preocupar, pois seus amigos ajudariam nas despesas de sua fuga. A opinião popular, para críton, deveria ser levada em conta, Ele diz que a massa da população condenaria a ele e ao resto dos amigos e seguidores de Sócrates porque tinham em mãos maneiras para que o filosofo fosse livre, e tal fato não ocorreu, ao que indaga Sócrates qual o valor da opinião publica. O embate do dialogo começa na análise que das opiniões que os homens formam, a umas se deve grande acatamento a outras não. Em especial, no seu caso deveria ser ouvida a opinião de um homem que seja autoridade no quesito justiça, alguém que entenda do assunto e que possa dizer que a fuga de Sócrates é justa ou não.
“SÓCRATES: Então, Críton, deixe estar e vamos agir assim, pois é dessa forma que Deus nos conduz.”
Nesse