Atemóia

2061 palavras 9 páginas
Histórico
A cultura de atemóia surgiu de um sonho do produtor Dr.Leon Bonaventure de cultivar em território brasileiro, frutas que pudessem servir as exigências dos mais exigentes mercados, com qualidade, beleza, sabor e aroma, além do respeito a natureza e as normas ambientais e sociais.
Em 1983 o produtor inicou suas plantações no Sítio Maitacas em Campos do Jordão (região montanhosa do estado de São Paulo) onde hoje é produzido um Kiwi muito saboroso e outras frutas como a framboesa, amora e morangos. Em 1996 iniciou-se a Fazenda Viveiro Bona em Minas Gerais, Paraisópolis onde são cultivadas as plantas de atemóia. Em 1999 o Sr.Leon escreveu um belíssimo livro sobre o cultivo da Cherimóia e da Atemóia, intitulado: "A cultura da cherimoia e de seu híbrido, a atemóia", pela editora Nobel.
“Bahia e São Paulo são os maiores produtores das anonáceas, entre elas a atemóia, que apresenta maior crescimento devido à incorporação de tecnologia com melhor remuneração para o produtor.”
A fruta-do-conde (também chamada ata ou pinha), a mais conhecida das anonáceas brasileiras, foi introduzida no País em 1626 na Bahia, pelo conde Miranda, e no Rio de Janeiro em 1811, a pedido do rei D. João VI. Atualmente, cinco espécies da família destacam-se no mercado nacional: graviola, fruta-do-conde, cherimóia, fruta-da-condessa e atemóia. Do cruzamento da ata com a cherimóia surgiu o recente híbrido atemóia, cultura que está restrita a alguns países tropicais e subtropicais, por se adaptar melhor às condições intermediárias entre a cherimóia, fruta de clima temperado, e a ata, natural de clima tropical. No Brasil, somente a atemóia apresenta cultivares adaptadas ao clima subtropical, como Gefner, African Pride, Pink‘s Mamooth, por exemplo. Pomares comerciais de atemóia começaram a produzir nos anos 90, fruto de pesquisa do Estado de São Paulo a partir da década de 1950.
A produção nacional de anonáceas concentra-se nas regiões Nordeste e Sudeste, com predomínio na Bahia, seguida

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