ATA e SATA
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
HARDWARE
MANUEL DE PINHO LOURENÇO NETO
Padrão ATA e S-ATA
ATA (Advanced Technology Attachment)
Interface padrão criada em 1994 pelo ANSI. Mais conhecido como IDE (Integrated Drive Electronics), o ATA foi criado para conectar discos rígidos e CD-ROM (Estes por meio do ATAPI) à placa mãe através de uma conexão de 40 fios paralelos e três conectores ( sendo um ligado à placa mãe e os outros dois a unidades distintas).
Nestas conexões um dos periféricos deve ser declaro mestre (máster) e outro escravo (slave). Convencionalmente usa-se o conector da extremidade para o mestre e o do meio para o escravo. Existe o modo cable select (CS ou C/S) o qual permite que esta seleção seja definida automaticamente pela BIOS do computador, desde que a mesma suporte esta função.
A transferência de dados pode se dar pelo modo PIO (Programmed Input/Output); que faz a transferência de dados com a memória principal com a ajuda de comandos do processador, mas com o custo de sobrecarga deste, atingindo velocidades entre 3,3Mb/s e 16,7Mb/s; e o modo DMA (Direct Memory Acess) que permite descongestionar o processador permitindo o acesso do disco diretamente à memória.
Após isso surge o Ultra DMA (UDMA), que permitia uma velocidade de acesso maior, alcançado até 133Mb/s e usando um protocolo de códigos CRC para detectar erros de transmissão, que conforme detectava erros passava o modo para um Ultra DMA de menor frequência ou para o modo DMA simples.
S-ATA (Serial Advanced Technology Attachment)
O padrão SATA é uma evolução do ATA, onde os dados são transferidos em série sendo assim formados por dois apres de fios (um para transmissão e um para recepção) e mais três fios terra, totalizando 7 fios, resultando em cabos de menor diâmetros que melhoram a ventilação no gabinete, além de permitir uma melhor velocidade de transferência e a possibilidade de acrescentar e remover dispositivos hot-swap (instalação ou