Assistência de enfermagem na hipertermia maligna
Fisiopatologia
A Hipertermia Malígna ocorre devido à mutação de um canal de cálcio da musculatura esquelética. Essa mutação pode resultar na liberação exacerbada de cálcio no músculo, quando na presença de fatores desencadeantes, os agentes anestésicos. Medicamentos como epinefrina, teofilina, anticolinérgicos e glicosídicos cardíacos, podem induzir ou intensificar essa reação (BRUNNER**). Na crise de HM, o desarranjo da homeostase intracelular do Ca++ desencadeia hiperatividade contrátil da musculatura, hidrólise do ATP, hipertemia, aumento do consumo de oxigênio, produção de gás carbônico e ácido lático, desacoplamento da fosforilação oxidativa, lise celular e extravasamento do conteúdo do citoplasma, ocorrendo consumo de grande quantidade de energia, com rápida e intensa elevação da temperatura, e conseqüentemente produzindo alterações bioquímicas e hematológicas, hipertermia com elevação da temperatura corporal 1 a 2ºC e danos ao sistema nervoso que podem evoluir para morte. http://www.reanimacao.com.br/biblioteca/a_20100324_05.pdf .
A ocorrência da Hipertermia Malígna é evidenciada por uma série de sinais e sintomas relacionados com o a atividade cardiovascular e musculoesquelética, ocasionados pelo transporte irregular de cálcio, tais como a taquicardia e rigidez muscular generalizada que costumam ser os sinais iniciais, diminuição do débito cardíaco, arritmia ventricular, hipotensão e parada cardíaca. Além de acidose metabólica, hiperpotassemia , mioglobinemia e hipertermia com elevação da