Assepsia
Na História da medicina vemos desde sempre a intenção de promover a higiene das feridas e de as manter o mais limpas possível, já que a infeção na era pré-antibiótica conduzia à gangrena, à infeção generalizada e à morte.
Os procedimentos nos blocos operatórios são reflexo dessa preocupação: a qualidade do ar que lá é admitido e que é tratado previamente no circuito de ventilação; a existência de pressão positiva no seu interior, que impede a entrada de ar do exterior; a existência de ventilação em fluxo laminar, que impede a disseminação horizontal dos microrganismos; o uso de roupas esterilizadas; o uso de máscaras, barretes e luvas esterilizados e de utilização única; a cuidadosa desinfeção de todas as estruturas físicas, desde o chão às paredes, passando pelas mesas operatórias; a cuidadosa lavagem das mãos e antebraços com sabões antissépticos e a definição de corredores e pequenos veículos herméticos de transporte de tecidos biológicos e produtos contaminados reduziram imenso a morbilidade e a mortalidade associadas à prática cirúrgica.
Mas não só os procedimentos cirúrgicos requerem cuidadosa assepsia. Os doentes imunodeprimidos (por exemplo, após indução de tratamento anti-neoplásico no tratamento duma leucemia) permanecem em câmaras ou áreas isoladas e o mais possível assépticas. A produção de medicamentos e de alguns alimentos respeita as mesmas preocupações.
A atitude da medicina atual, privilegiando a prevenção de complicações em vez de as tratar quando estas surgem, está perfeitamente consubstanciada no interesse, na importância e no empenho que é posto na promoção da assepsia. esterelização A Central de Material Esterilizado – CME, é o setor destinado à limpeza, acondicionamento, esterilização, guarda e distribuição de materiais esterilizados
Existem vários tipos de esterilização de materiais, essas