Aspectos relacionados ao manejo sanitario de bezerros de corte
A importância da adoção de medidas profiláticas englobando o isolamento de animais doentes, vacinações, cura do umbigo, higiene, destruição de carcaças reduzem os custos com as despesas sanitárias. Por isso é sempre importante lembrar que a sanidade é um investimento necessário (QUADROS, 2005; BONONI, 2007). Para o desenvolvimento de qualquer sistema de exploração de animais uma das medidas básicas, além do melhoramento genético e instalação adequada, é a saúde animal (DOMINGUES e LANGONI, 2001). Cada vez mais com o aperfeiçoamento das técnicas de produção animal, ocorrem modificações com as situações sanitárias do rebanho surgindo, cada vez mais, a necessidade de aprimorar as medidas de caráter preventivo entre elas, a importância da desinfecção como instrumento de grande eficiência para o controle das doenças (VIANA et al.,1982).
De acordo com Blood e Radostits (1986) e Domingues e Langoni (2001), ao lado da genética, a higiene e o manejo zoosanitário são imprescindíveis para a obtenção das condições necessárias para que a criação animal seja economicamente viável. Mesmo sob condições ambientais favoráveis e tecnologia zootécnica adequada, os animais deixam de produzir se não lhes forem fornecidos níveis de saúde satisfatórios, base para qualquer programa de criação animal.
De acordo com os autores citados acima, a prática da higiene usada corretamente, resulta em melhor índice de concisão alimentar, maior taxa de crescimento e menor taxa de mortalidade, índices considerados peças-chave para a exeqüibilidade produtiva. A mesma deve resultar em melhor qualidade de vida para os animais, com melhores índices relacionados à produtividade e melhor qualidade dos alimentos produzidos, oferecendo a população produtos de baixo risco sanitário. Segundo Domingues e Langoni (2001), o conceito de enfermidade para os animais deve ser enfocado como “a ação de todo evento que perturba ou prejudica o estado de higidez e capacidade produtiva