Aspectos da quicultura
© 2010 Sociedade Brasileira de Zootecnia ISSN 1806-9290 www.sbz.org.br R. Bras. Zootec., v.39, p.68-87, 2010 (supl. especial)
A piscicultura e o ambiente – o uso de alimentos ambientalmente corretos em piscicultura
José Eurico Possebon Cyrino1, Álvaro José de Almeida Bicudo2, Ricardo Yuji Sado3, Ricardo Borghesi4, Jony Koji Dairiki5
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Universidade de São Paulo [USP], Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz [ESALQ], Departamento de Zootecnia [LZT]; Av. Pádua Dias, 11; Caixa Postal 09; 13418-900 – Piracicaba – SP, Brasil. 2 Universidade Federal Rural de Pernambuco; Unidade Acadêmica de Garanhuns; Av. Bom Pastor s/nº; 55296-901 – Garanhuns – PE, Brasil. 3 Universidade Tecnológica Federal do Paraná, “campus” Dois Vizinhos, Coordenação de Zootecnia; Estrada para Boa Esperança, km 04; 85660-000 – Dois Vizinhos – PR, Brasil. 4 ESALQ-USP, Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição [LAN]; Av. Pádua Dias, 11; Caixa Postal 09; 13418-900 – Piracicaba – SP, Brasil. 5 ESALQ-USP-LZT; Av. Pádua Dias, 11; Caixa Postal 09; 13418-900 – Piracicaba – SP, Brasil.
RESUMO - Embora a ciência da nutrição de peixes esteja longe de estabelecer um padrão geral de exigências nutricionais, a necessidade de desenvolvimento de alimentos de baixo impacto poluente há muito faz parte da agenda das comunidades científica e empresarial internacional da aqüicultura. Não só é absolutamente possível formular alimentos ambientalmente corretos, como é necessário modelar a formulação destes alimentos. Porém, é necessária absoluta acurácia para atender formulações espécie-específicas, considerando-se as interações da biologia e fisiologia nutricional das espécies com os alimentos e com as variações abióticas do meio. O conhecimento disponível sobre as mais de 200 espécies de peixe produzidas comercialmente no mundo é ainda incipiente e os sistemas de produção de peixe, nos diferentes regimes de exploração, estão implantados em todas as condições