Formada a partir de 1967, com a declaração de Bangkok, pelos ministros das relações exteriores da Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura e Tailândia, a ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático) se destacou como um bloco de extrema importância para a economia asiática. Posteriormente o minúsculo e riquíssimo sultanato de Brunei, grande exportador de petróleo, aderiu ao bloco. Um secretariado foi estabelecido em Cingapura e o acordo fechado como um contexto de bloco econômico comercial. Inicialmente o bloco representava uma aliança voltada contra os países socialistas da Indochina (Vietnã, Camboja e Laos), em guerra contra os Estados Unidos.Política e economicamente, o bloco começou a desenvolver um papel regional distintivo com o fim da guerra do Vietnã em 1975, e do conflito cambojano em 1992, tornando-se aparente na crescente importância dos agentes regionais na presente e futura estrutura dos processos de relações internacionais.Nos anos 1990, Vietnã, Laos, Mianmar (ex-Birmânia) ingressaram na ASEAN. O bloco passou a se vincular à dinâmica desenvolvimentista do Japão, dos Tigres Asiáticos (a cidade-Estado de Cingapura é um deles) e, posteriormente, do Dragão chinês e tem demonstrado uma impressionante taxa de crescimento para o mundo e também um dinamismo econômico potente. Com isso, a região do sudeste asiático tem por objetivos principais assegurar a estabilidade política e acelerar o processo de desenvolvimento na região.Também se pode destacar a necessidade de segurança militar e o bem estar financeiro como objetivos para serem conquistados pelo bloco. Avesso à ingerências externas nos problemas da região, o bloco tem conseguido solucionar crises como a do Camboja e administrar situações sensíveis como a relação entre a Junta Militar de Myanmar e a oposição e a comunidade internacional. Tenta, no plano regional, criar uma integração que compense o crescente peso da China ao norte e da Índia ao oeste.Um dos problemas de mais destaque que a ASEAN