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“- Escutem as minhas palavras e testemunhem os meus votos.”
A noite chega, e agora começa a minha vigia.
Não terminará até minha morte.
Não tomarei esposa, não possuirei terras, não gerarei filhos.
Não usarei coroas e não conquistarei glórias.
Viverei e morrerei no meu posto.
Sou a espada na escuridão.
Sou o vigilante nas muralhas.
Sou o fogo que arde contra o frio,
A luz que traz consigo a alvorada,
A trombeta que acorda os que dormem,
O escudo que defende os reinos dos homens.
Dou a minha vida e a minha honra à Patrulha da Noite,
Por esta noite,
E por todas as noites que estão para vir.
“- Ajoelharam como rapazes. Ergueram-se agora como homens da Patrulha da Noite.”
Seja num septo, ou voltado para os represeiros dos velhos deuses, quando um recruta pretender vestir o negro, ele precisará fazer o juramento. Quer tenha sido a honra que o tenha levado à patrulha, quer tenha sido a punição por um crime, a partir do momento que as palavras são proferidas, está feito. O seu passado é esquecido, e nobres e guerreiros se igualam a camponeses e ladrões. Sua família passa a ser formada apenas de irmãos, todos juramentos à Patrulha da Noite. E aquele que quebra seus votos é considerado um desertor, tendo como pena a morte.
Quando um patrulheiro morre, costuma-se proferir “E agora terminou a sua vigia.”
Versão original do Juramento, em inglês:
Night gathers, and now my watch begins.
It shall not end until my death.
I shall take no wife, hold no lands, father no children.
I shall wear no crowns and win no glory.
I shall live and die at my post.
I am the sword in the darkness.
I am the watcher on the walls.
I am the fire that burns against the cold,
the light that brings the dawn, the horn that wakes the sleepers, the shield that guards the realms of men.
I pledge my life and honor to the Night's Watch, for this night and all nights to come.
George R. R. Martin