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- O Wellington era completamente maluco. Era perceptível na sala de aula que ele tinha algum tipo de distúrbio. Ele era muito calado, muito fechado. E a galera pegava muito no pé dele, mas não a ponto dele fazer isso (o massacre) - disse o estudante Bruno Linhares, de 23 anos, que quando soube do ocorrido foi até a porta do colégio para prestar solidariedade. - Uma vez, um colega bateu nas costas do Wellington e disse brincando: "Cara, a gente tem medo de você porque um dia você ainda vai matar muita gente". Foi brincadeira, mas agora parece até que foi uma profecia. Sinceramente, não sei porque ele não fez isso com a nossa turma.
Enquanto aguardava na fila para entrar no ônibus enviado ao local para levar doadores de sangue ao Hemorio, Bruno contou que Wellington não era bom aluno.
- Além de tudo, ele ainda tirava notas baixas. A escola deveria ter encaminhado ele para um psicólogo - acredita Bruno, ainda tentando achar uma resposta para a violência.
As reações das vítimas do bullying costumam ser diversas. De acordo com a professora Maria Luísa Bustamante, do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e chefe do serviço de psicologia aplicada da mesma universidade, elas tanto podem partir para uma atitude mais introspectiva, quanto reagir à violência assumindo o papel de seus agressores.
- Em muitos casos, a vítima do bullying tende a se recolher e a se isolar,