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Método de transformação por Biobalística
Este método foi desenvolvido por Sanford e colaboradores na Universidade de Cornell, e foi designado biobalística em razão da alta velocidade imprimida aos microscópicos projéteis revestidos com DNA.
Este método como os outros de transferência direta aplica-se praticamente a toda espécie de planta. O método consiste na aceleração de micropartículas que atravessam a parede celular e a membrana plasmática, de forma não letal, carregando substâncias adsorvidas, como DNA, RNA ou proteínas, para o interior da célula. Para isso, microprojéteis de ouro ou tungstênio, cobertos com moléculas de DNA, são acelerados a alta velocidade pelo acelerador de micropartículas que produz uma força propulsora, usando pólvora, gás ou eletricidade, o que possibilita sua penetração em células intactas. Após bombardeamento, o DNA é integrado no genoma vegetal e incorporado aos processos celulares de transcrição e tradução, resultando na expressão estável do gene introduzido.
Todo o processo ocorre no interior de uma câmara sob vácuo, para evitar a desaceleração das partículas causadas pelo ar. A onda de choque gerada impulsiona o macrocarregador, no qual as micropartículas cobertas com DNA (microprojéteis) foram previamente depositadas. Ao atingir a tela de retenção, micropartículas contendo o DNA continuam em direção às células alvo, penetrando na parede celular e membrana plasmática.
Partícula de tungstênio está em desvantagem, pois estão sujeitas a oxidação, o que afeta a adesão do DNA e pela possibilidade das partículas sofrerem degradação catalítica, sendo tóxicas para algumas células.
Já as partículas de ouro são uniformes e inertes biologicamente, mas tendem a se aglomerar em soluções aquosas o que dificulta o processo de introdução de DNA.
Assim, a relação entre tipo de microprojétil e comportamento do gene introduzido depende de cada espécie e tecido a ser estudado.
A biobalística é uma técnica bastante versátil, pois possibilitou