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Brasil – Primeira republica
O primeiro período republicano no Brasil, também chamado de Primeira República, e durou de 1889 a 1930. Foi controlado pelas oligarquias agrárias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ligadas à cultura cafeeira.

De 1889 a 1894, o Brasil foi dominado pelos setores militares envolvidos diretamente na proclamação da República. Chefe do governo provisório, o marechal Deodoro da Fonseca assumiu a Presidência em 1891. Desfavorecido pela oposição do Congresso à sua política econômica, Deodoro renunciou em novembro do mesmo ano. Seu vice, Floriano Peixoto, assumiu o governo e usou o apoio popular para radicalizar a luta contra os monarquistas.

Presidência civil – Republicano histórico, Prudente de Moraes, que governou entre 1894 e 1898, inaugurou a fase dos governos civis e a sucessão de presidentes eleitos pelo Partido Republicano Paulista (PRP) – Campos Salles (gravura ao lado) (de 1898 a 1902) e Rodrigues Alves (1902 a 1906) – e pelo Partido Republicano Mineiro (PRM) – Afonso Pena (1906 a 1909) e Wenceslau Braz (1914 a 1918). Formado pelas oligarquias paulista, mineira e fluminense, o núcleo central do republicanismo controlou as eleições, fez presidentes e dominou o país.

Política dos governadores – Com a intenção de garantir o domínio das grandes oligarquias sobre a república, o paulista Campos Salles montou um esquema de poder que ficou conhecido como "política dos governadores": o presidente da República dava suporte aos candidatos oficiais nas disputas estaduais e os governadores apoiavam seu indicado nas eleições presidenciais. Para dar certo, o plano dependeu do poder dos coronéis sobre o eleitorado local e do controle da Comissão de Verificação de Poderes do Congresso Nacional, responsável pelos resultados eleitorais finais e pela diplomação dos eleitos.

Café-com-leite – Com a política econômica voltada à cafeicultura e os governadores garantindo a sustentação das oligarquias regionais, implantou-se a república

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