Asasa
Cientistas falam em “atmosfera seca” quando se referem aos principais gases que constituem o ar, fora o vapor d’água. O campeão é o nitrogênio (N2). Ele preenche mais de três quartos do ar e funciona como suporte dos demais. Para comparar: em 100 litros de “ar seco”, teríamos 78 litros de nitrogênio, 21 de oxigênio e um de outros gases. Cada qual, a seu modo, é essencial para nossa sobrevivência.
O vapor d’água também compõe o ar, mas de um jeito diferente. É que sua proporção varia conforme a região ou a estação do ano. Sobre os oceanos, por exemplo, a evaporação constante aumenta a umidade relativa do ar. O mesmo ocorre em áreas de florestas tropicais – como Mata Atlântica e Floresta Amazônica – por causa da evapotranspiração, processo natural das plantas. Em outros ecossistemas, ou/e nas épocas secas, a umidade cai. Abaixo de 20%, equivale ao clima de um deserto.
Além dos gases, o ar sempre carrega partículas sólidas e líquidos suspensos, tais como poeira, fuligem e fumaça. Uma parte é visível quando um raio de sol atravessa a janela de nossas casas.
POLUIÇÃO DO AR
A partir da era industrial, as atividades econômicas aumentaram a descarga de uma grande variedade de poluentes na atmosfera. Eles vêm dos escapamentos dos automóveis, das chaminés de indústrias, são emitidos em queimadas, na incineração do lixo e de outras maneiras. Podem alterar o equilíbrio original da atmosfera a ponto de prejudicar a vida no Planeta.
INVERSÃO TERMICA
Resultado da combinação da estiagem com o frio, a inversão térmica ocorre quando a superfície terrestre sofre um resfriamento rápido, como numa noite de inverno. O ar frio fica “preso” perto do solo, e o mais quente (mais leve) fi ca acima, formando uma “capa”. O problema aumenta nas cidades com muitos veículos e indústrias poluentes, pois a poluição não se dispersará. A qualidade do ar não depende só da quantia de poluentes emitidos, mas também das condições para dispersálos.
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