As vantagens e desvantagens dos alimentos transgênicos
Não é por acaso que estes questionamentos merecem atenção especial por aqui: o Brasil é o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Aproximadamente 90% de toda a soja cultivada em nossas terras é geneticamente modificada.
A principal vantagem para a utilização de sementes geneticamente modificadas, segundo apontado por organizações internacionais como a ONU, é o aumento da produtividade. Mais resistentes a pragas e também aos agrotóxicos, as culturas transgênicas podem ser colhidas mais rapidamente e com menos perda, o que resultaria no ganho para o agricultor e, também, na diminuição dos preços dos alimentos – um fator importante no combate à fome.
A modificação genética possibilita ainda a geração de alimentos enriquecidos, com maior quantidade de vitaminas, por exemplo, do que suas versões não modificadas. Com menos agrotóxicos, os transgênicos apresentariam características mais benéficas ao consumo humano, com alterações previstas de maneira mais controlada.
Os opositores aos transgênicos, porém, enxergam todo este cenário de forma bem diferentes e enumeram desvantagens bastante contundentes no cultivo e proliferação deste tipo de alimento. Do ponto de vista ambiental, a utilização de culturas modificadas provocaria um grande desequilíbrio nos ecossistemas agrícolas. Além de livrar as plantas de pragas, as modificações também abalariam toda uma delicada cadeia de outros animais benéficos ao ambiente e ao solo, quebrando uma cadeia harmônica e natural.
Outra questão é que a utilização dos transgênicos promove a diminuição da