As transformações ocorridas na pratica de gestão de Recursos Humanos no Brasil
Administração de Recursos Humanos
“só se pode falar em ARH em determinado local quando aí se identifica a existência de uma base industrial sólida. Por isso, a compreensão do que poder ser chamado de ARH nas primeiras décadas do século deve levar em consideração a representatividade do proletariado industrial no contexto da população brasileira”1ª FASE – CONTÁBIL – PRÉ-HISTÓRICA – 1890-1930
No início do século XX, cerca de 80% população brasileira vivia no campo. Nesta época não existia legislação trabalhista, que só se concretiza na década de 30. As atividades de pessoal, se é que se podemos falar assim, restringiam-se às tarefas necessárias ao cálculo do pagamento a que os trabalhadores faziam jus pelos serviços prestados. A administração de pessoal – nem nome tinha – os órgãos de contabilidade faziam o Papel de Chefe-Pessoal. Logo o contador teve um papel importante. Preocupação apenas com a contagem de “cabeças” para garantir o pagamento no final do mês.
2ª FASE – LEGAL – JURIDICO-TRABALHISTA – 1930-1950
A partir de 1930, com a introdução da legislação trabalhista, as coisas começam a mudar, as empresas passam a organizar-se melhor para cumprir a recém-criada legislação. Esse período é marcado pelo velho esquema de dominação através, principalmente, da lavoura cafeeira e o novo projeto de industrialização do Brasil.
Marcada pelo surgimento do cargo de Chefe-Pessoal e da criação das leis trabalhistas (CLT).
1940 a criação do imposto sindical – cobrado de cada trabalhador, criação da carteira profissional, regulamentação do horário de trabalho, direito as férias remuneradas, das condições de trabalho de menores, entre outras medidas. Para fazer frente a tais exigências as empresas se reorganizaram – o homem que chefiava o setor de pessoal passa a ser o “advogado”.
3ª Fase – Período Tecnicista – Relações Industriais – 1950-1960
Substituição do “Chefe de Pessoal” pelo -