AS REPERCUSSÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E NO COTIDIANO ESCOLAR.

Fichamento de “A invenção do Cotidiano: as artes de fazer.” ; CERTAU
“A pesquisa publicada parcialmente nestes dois volumes nasceu de uma interrogação sobre operações dos usuários, supostamente entregues á passividade e á disciplina. Mais que de tratar um tema tão fugido a fundamental, trata-se de torná-lo tratável, ou seja fornecer, a partir de sondagens e hipóteses, alguns caminhos possíveis para análises ainda por fazer. A meta seria alcançada se as práticas ou “maneiras de fazer” cotidianas cessassem de aparecer como o fundo noturno da atividade social, e se um conjunto de questões teóricas e métodos, de categorias e de pontos de vista, perpassando esta noite, permitisse articulá-la”

A introdução geral do texto nos dá uma visão do micro. Pondo a resistência em questão, o fato de se questionar ou de modificar algo é um modo de resistência para com o sistema.
A introdução do aluno bolsista PIBID no micro ( a escola, sala de aula), nos permite uma mudança, a geração de um conflito, no macro ( o sistema escolar). Isso para Certeau chama-se resistência.
Os modos de proceder da criatividade cotidiana
“Foucault substitui a análise dos aparelhos que exercem o poder (isto é, das instituições localizáveis, expansionistas, repressivas e ilegais) pela dos “dispositivos” que “vampirizam” as instituições e reorganizaram clandestinamente o funcionamento do poder: procedimentos técnicos “minúsculos”, atuando sobre e com os detalhes, redistribuíram o espaço para transformá-lo no operador de uma “vigilância” generalizada. Problemática bem nova. No entanto mais uma vez, esta “microfísica do poder” privilegia o aparelho produtor (disciplina), ainda que, na “educação” ela ponha em evidencia o sistema de uma “repressão” e mostre como, por trás dos bastidores, tecnologias mudas determinam ou curto-circuitam as encenações institucionais. Se é verdade que por toda parte a se estende e se precisa a rede da “vigilância”, mais urgente ainda é descobrir como é que uma sociedade