As redes
As redes X.25 foram as primeiras a terem sucesso comercial para a interligação de redes distantes umas das outras, especialmente nas décadas de 1970, 1980 e início da década de 1990. De lá para cá o uso da arquitetura X.25 foram comercializadas pela Embratel com o nome comercial RENPAC (REde Nacional de PACotes).
As arquiteturas de longa distância são baseadas na conexão de duas redes locais distantes uma da outra á rede de uma empresa de telecomunicações - normalmente uma operadora telefônica -, com esta empresa fazendo a conexão entre dois pontos. Por exemplo, uma rede local em São Paulo é conectada localmente a rede de uma operadora telefônica, enquanto que outra rede em Recife é conectada localmente a rede da mesma operadora, e as duas redes são interligadas através de uma arquitetura de longa distância, como X.25, Frame Relay ou ATM da operadora.
Nível de Pacote (X.25)
O protocolo X.25 utiliza um número de 12 bits para numerar os canais de comunicações. Como o canal 0 é reservado, pode-se ter até 4.095 canais em cada DCE (2^12 – 1). Nos pacotes X.25 o número do canal é separado em dois campos, Grupo (com 4 bits) e Canal (com 8 bits).
Transmissão de Dados
O protocolo X.25 permite o uso de dois tipos de pacotes de dados. No primeiro tipo, chamado Módulo 8, o número do pacote e o número de confirmação utilizam 3 bits. No segundo tipo, chamado Módulo 128, o número do pacote e o número de confirmação utilizam 7 bits.
Frame Relay
O Frame Relay foi criado em uma época em que linhas digitais já estavam disponíveis, onde a taxa de erros é muito baixa e, portanto, as retransmissões de pacotes perdidos ou com erros não são tão freqüentes quando em linhas analógicas.
A interligação de redes usando Frame Relay é tipicamente feita usando-se canais T1 (de 1,544 Mbps, padrão usado nos Estados Unidos) ou E1 (de 2 Mbps, padrão usado na Europa e no Brasil).
Funcionamento O Frame Relay opera nas camadas 2 e 3 do modelo OSI, com isso é necessário