As redes sociais na adiministração
SÃO PAULO - Devemos ter em mente que as Redes Sociais são compostas por pessoas e/ou organizações e sempre existiram. As ferramentas de Redes Sociais (Orkut, Facebook, Twitter, Delicious, Wiki e etc.) chegaram para facilitar as conexões e as interações entre as pessoas, sendo uma de suas características a interatividade.
Dessa forma, a aproximação com o cidadão se faz muito mais eficientemente e os problemas e sugestões chegam diretamente aos ouvidos do Executivo. Existe um enorme potencial de ganhos para todos os envolvidos que realmente queiram monitorar as mudanças que estas ferramentas possibilitam com a aproximação e integração entre o Governo e os munícipes: para o cidadão que tem sua solicitação atendida e é ouvido e para o Governo que sabe onde deverá melhorar o seu serviço.
O uso dessas Ferramentas é bem recente e começa agora a ser levado a sério, principalmente após o sucesso do Caso Obama. Até então era considerada coisa de quem não tinha o que fazer ou simples brincadeira, porém se as redes sociais ajudaram as empresas a crescerem cerca de 18% em suas vendas, estar presente nas redes sociais não é diferencial e sim uma obrigação.
Para bem participar das Redes Sociais é necessário uma mudança de paradigmas como a horizontalizarão nos processos e hierarquias ou a descentralização da gestão e disseminação de conhecimento entre os órgãos bem como entre os cidadãos. O potencial de ganhos que pode ser gerado pelo governo realmente comprometido em realizar mudanças é enorme e poderá implementar iniciativas inovadoras em suas organizações.
Um exemplo que poderia ser utilizado pela administração, na área de segurança pública é o projeto Wikicrimes permite a qualquer internauta marcar em um mapa virtual o local onde foi vítima de um crime.
**Regina Fazioli, especialista em Gerência de Sistemas e Serviços de Informação e Mestre em Tecnologia, Gestão e Desenvolvimento da Formação Tecnológica