As práticas de saúde monástico-medievais
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As práticas de saúde monástico medievais focalizavam a influência dos fatores socioeconômicos e políticos do medievo e da sociedade feudal, e as relações desta com o cristianismo, essa fase correspondem ao aparecimento da enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos. Sendo legitimados e aceitos pela sociedade, como características inerentes a enfermagem, tais como: abnegação, espírito de serviço, obediência e outros atributos que dão a esta profissão. Não uma conotação de prática profissional, mas de sacerdócio. De sacerdócio porque em longo prazo, as práticas de saúde desse período irão passar por questões de retrocesso (epidemias, guerras catástrofes naturais) e progresso (a busca do auxilio divino). Esse auxilio divino se fortalece, diante das mazelas criadas no retrocesso. Nesse período é destacado culto a cristo, como médico da lama e do corpo, nesse meio tempo é criado inúmeras congregações e ordens seculares em favor da associação da assistência religiosa com a assistência á saúde, ganhando destaque Constantino (principal defensor do Cristianismo). Em meio há tantas perseguições à religião cristã continuava avançando, com o apoio do estado e autoridades políticas. Logo por sua vez, os concílios religiosos deste tempo que a ordenaram a construção dos hospitais fosse feita na vizinhança dos mosteiros e igrejas, sob direção religiosa o que resultou na rápida disseminação dessas instituições. No âmbito dos coventos femininos, destacaram-se as abadessas por suas contribuições no progresso dos hospitais e do cuidado dispensado aos doentes. Santa Redegunda foi uma dessas abadessas, fundou um covento (Abadia) destinado ao cuidado aos leprosos, pobre e abandonados. Santa Hidegande também se se destacou por distingui-se pelos grandes conhecimentos em ciências naturais, enfermagem e medicina e nos seus escritos deixou grandes contribuições acerca de doenças do pulmão, verminoses, icterícia e diarreia, usado à água como