As perspectivas dos estudos geográficos
CAMPUS DO VALE DO TELES PIRES – COLÍDER – MT
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA APLICADA À GEOGRAFIA
DOCENTE: SUSANNE CASTRILLON
DISCENTE: TALITA NOGUEIRA MORAIS
2º SEMESTRE DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
AS PERSPECTIVAS DOS ESTUDOS GEOGRÁFICOS (ITEM 3.)
AS TENDENCIAS GEOGRÁFICAS ALTERNATIVAS
A metodologia científica formalizou-se perante posições-chave, baseando suas preocupações nas teses do positivismo aos quais se destacam:
O conhecimento científico fecundo é aquele baseado em fatos, em eventos colhidos no mundo empírico;
É necessário que haja verificação das hipóteses, para que possa ter a certeza do conhecimento, empregando-se de várias técnicas do uso de testes e que se chegue à formulação de leis.
Deve-se ater sempre o contato com a experiência no procedimento científico, a fim de evitar o verbalismo e o erro.
A filosofia positivista é caracterizada pela valorização exclusiva dos dados, tais como são coletados e observados pela experimentação, e o procedimento metodológico padrão é o representado pelas ciências físicas. Essa metodologia deveria ser aplicada a todos os ramos do conhecimento. Esta perspectiva da identidade fundamental das Ciências Exatas e Ciências Humanas apresenta raízes antigas, e as suas origens volvem à tradição empirista inglesa, que remonta a Francis Bancon (1561-1626). No século XIX, August Comte (1798-1857), na França, Emile Durkheim (1858-1917) foi um dos propugnadores da aplicação da linha metodológica positivista às Ciências Humanas.
No que se refere ao nosso interesse imediato, os antipositivistas são adeptos de uma distinção entre as Ciências Humanas e as Ciências Naturais, e as suas bases principais foram estabelecidas por Friederich Hegel (1770-1831). Posteriormente, Wilhelm Dilthey (1833-1911) estabeleceu uma distinção que se tornou clássica e generalizada entre explicação e compreensão.
Se a Nova Geografia representa, na história do conhecimento