As Paneleiras de Goiabeiras
A Associação das Paneleiras de Goiabeiras (APG) é uma organização de destaque no Espírito Santo em diversos quesitos, como, a manutenção da tradição da cultura capixaba, como também, se mostra como um dos poucos órgãos do estado que vive sem incentivo monetário tanto por parte do governo como de partido político.
Por isso, o grupo reunido pelos alunos Fábio M. Pires, Gabriel A. F. Cardoso e Lucas L. Lopes, resolveu adentrar no universo das Paneleiras1 e extrair informações diferentes das que convencionalmente seriam achados em algum informativo da Prefeitura de Vitória ou em algum site sobre cultura. Foram coletadas informações sobre o contexto das paneleiras na sociedade, suas dificuldades, seus desafios, o contexto econômico, social e político da organização, usado como referência principal o conteúdo abordado em sala de aula, pela disciplina de Direito e Pensamento Político.
Com base nesse compilado de informações que o grupo formulou perguntas nas quais foram debatidas em uma conversa informal com Evanilda Fernandes Corrêa (Vice-Presidente da APG), que se tornou peça primordial para a contextualização das informações trazidas com o grupo e enriqueceu de forma ampla os horizontes daqueles que só conhecem a APG como um órgão simplesmente representativo da classe.
1 AS PANELEIRAS DE GOIABEIRAS
A Associação das Paneleiras de Goiabeiras surgiu da necessidade de defender os interesses das Paneleiras diante o projeto de construção da Estação de Tratamento de Esgoto na região do barreiro2. Em 25 de março de 1987 com o apoio da Prefeitura Municipal de Vitória, um grupo de cinco mulheres fundou a APG. Nessa época, tiveram como prioridade a preservação do barreiro e a construção de um galpão para abrigar a produção e venda das panelas. Hoje no local encontra-se um grande galpão onde são expostos os produtos fabricados por cada paneleira distribuído por trinta box. O local quase não sofreu alteração desde sua criação e o mesmo passou a receber,