As Origens Do Pensamento Grego Cap Tul Hellip

Fichamento n°1, As Origens do Pensamento Grego, capítulo 4 – Vernant.

O Universo Espiritual da Polis

Surgiu entre os séculos VIII e VII, sempre se transformando ao longo do tempo;
A palavra estava acima de qualquer outro poder (persuasão);
Política feita pela oratória, o debate era justo, argumentações opostas;
Publicidade: todos estavam envolvidos e interessados na vida política da cidade, nas decisões tomadas;
Divulgação de informações antes restritas e democratização, tudo em etapas;
Muda o modo de pensar das pessoas, a polêmica toma conta do âmbito intelectual e político da sociedade;
Todos são submetidos a uma prestação de contas com a cidade, não há prestígio, há a dialética;
Escrita era o meio de cultura comum, difundida ao público;
Redação das leis, fixadas para todos lerem, dike se torna humana;
Leis podiam ser discutidas e modificadas por decretos;
Parápegma: pedras onde se escreviam descobertas científicas, para toda a cidade ver – consideradas verdades – acessíveis a todos, que antes só eram divulgadas para pequena elite, sacerdotes;
Religião chega à comunidade, se abre, ídolos se transformam em “imagens”, narrativas secretas se tornam ensinamentos – se tornam verdades;
Não acaba com os ritos reservados para poucos, que alegavam ter uma proximidade maior com o divino, e ao abrir demais a religião, se distanciavam dos deuses;
Religião deixa de ser o centro da vida política e há uma secularização, seitas são puramente religiosas, não interferem na política;
Todos tinham direito a uma boa imortalidade, o que antes era direito exclusivamente real;
O mistério continua sendo uma verdade inacessível, sábios falavam coisas do divino, mistérios são discutidos, mas não deixam de serem mistérios;
Filósofos ficavam divididos entre ter o poder (por serem donos da verdade) e ficar ás sobras da sociedade, agrupando pessoas que compartilhassem suas ideias e lutassem para instaurar uma cidade diferente;
Semelhantes e iguais da cidade criam a unidade da polis, não há