as oficinas e a arte de cuidar
Nina Isabel Soalheiro S. Prata
A autora defende que a idéia de acabar com manicômios surge novos campos de possibilidades e também de incertezas, muitas dúvidas e novos problemas.
A desinstitucionalização busca diminuir a doença em se tratando do sofrimento, portanto diminuir também as instituições que seguem este padrão.
Em concepção a autora faz referência que para Basaglia, destruir a doença é ter um novo olhar sobre ela, assim sendo é falado do duplo da doença mental que seria como tudo que constrói em torno do sofrimento e o que as instituições promovem em torno da doença mental; afirma que para Rotelli a assistência é um processo permanente de construção de uma multiplicidade de serviços e supera o vicio dos saberes e do mesmo modo os vícios das instituições totalitárias, produzindo trocas sociais, possibilidades e subjetividades continuamente originais e plurais.
As novas instituições têm então uma nova face que incluirá força suficiente para superar suas deficiências desorganizadas e flexibilidade, usando a pluralidade e reinventando consecutivamente.
A intenção é de substituir o modelo manicomial por redes de assistência e com isso é proposto o diálogo e a liberdade.
O tratamento feito com portas abertas terá que ser feito começando pela mudança de cultura, procurando maneiras de trabalhar com elasticidade, flexibilidade e disponibilidade para transformar. Faz-se necessário trabalhar para obter mudanças no individuo que possui doença mental, na família e na cultura, pra que o desempenho ocorra de forma satisfatória, sendo assim, enfatiza a importância do diálogo e o respeito à singularidade, igualmente o direito daqueles que utilizam os serviços.
Citado pela autora, Focault revela em suas pesquisas que é importante dizer que há de se romper com as evidencias que apóiam nosso saber e nossas praticas, ou seja, ele diz que para obter melhorias é preciso refletir, poder ir e vir e estar sempre no exercício de