As metrópoles e a questão social brasileira
O texto de Luiz César, “Os Desafios Metropolitanos e o Desenvolvimento Nacional”, retrata a importância que é dada para o futuro das grandes metrópoles. Mostrando seus bens e suas fragilidades. Isso porque nem todas cresceram com uma simetria de recursos e concentração de capital junto com o crescimento populacional. O autor expõe que somente Tóquio será uma cidade rica, entre tantas outras populosas e pobres. Apesar do aumento das assimetrias, as metrópoles aumentaram seu papel indutor do desenvolvimento econômico nacional. Hoje o que realmente importa é a questão do ecossistema relacional, tanto na organização interna da empresa quanto nas suas relações com fornecedores, profissionais, consumidores, etc. Este é o fator essencial que conta na modalidade competitiva atual. As diversas metrópoles que levam vantagens na competição pela atração dos fluxos econômicos entenderam que são necessários menores índices de dualização e de polarização do tecido social. Para que assim ocorra uma promoção da inovação, confiança e coesão social. Hoje em dia temos 37 grandes aglomerados urbanos onde residem aproximadamente 45% da população (76 milhões de pessoas) e se concentram 61% da renda nacional. Entre os 37 existem 15 metrópoles que se diferem por suas funções de coordenação comando e direção das grandes cidades na “econômica em rede. Essas metrópoles retêm importância na concentração das forças produtivas nacionais, centralizando 62% da capacidade tecnológica do país. Elas também têm 55% do valor de transformação industrial das empresas que exportam. Ou seja, elas são importantes ativos para um projeto de desenvolvimento nacional. Porém, há também