as metamorfoses da questão social - capítulo 1

“As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.” Robert Castel; tradução de Iraci D. Poleti – Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.
Social, é uma configuração de práticas específicas às quais não encontramos em todas as coletividades humanas;
Sociabilidade primária grupo de ligação direta, onde possuem uma interdependência, apresentando tradições e costumes. Ex família;
Com a colonização há a imposição de um novo modelo de transformação;
No período feudal havia relação de dependência e interdependência, onde cada indivíduo apresenta-se numa rede de trocas (senhor proteção);
A comunidade pode cuidar para que seus membros carentes se beneficiem de alguma assistência para que não abale o grupo;
A independência dos proprietários das terras cedidas pelo senhor, ameaçava a existência, pois os previa das proteções;
Apesar do processo de trocas entre serviços e proteções, essas comunidades estavam vulneráveis as agressões externas;
Devido ao crescimento demográfico, a estrutura dessas comunidades começa a ser abalada;
Pobre- só pode viver do trabalho braçal sociedade sem social;
Instituições sociais orfanatos, hospitais; oferecem tratamento particular; Conjunto de práticas com função protetora e integradora;
Intervenção da sociedade sobre si mesma, resultando na social-assistencial;
Essas práticas apresentam esboço de especialização, profissionalização futura;
Tecnização mínima o agente deve ter o mínimo de conhecimento e técnica própria;
“Dentre as populações sem recursos, algumas serão rejeitadas e outras atendidas” assistência para determinados grupos e outros rejeitados (havendo a significação desse enquadramento); Objetivo da assistência é suprir de forma especializada as carências apresentadas pela sociabilidade primária;
Caridade é virtude cristã e a pobreza valorizada em relação a Cristo;
“pobre é quase sempre representado à porta do rico”;
A caridade cristã não se mobiliza completamente para atender todas as necessidades dos pobres;