as leis de trânsito baseadas nas leis de newton
As leis foram feitas para regrar comportamentos. Analisando esta perspectiva através do trânsito, verificamos que a disputa por espaços, somada ao individualismo da maioria dos personagens que transitam pelas vias, provoca, inevitavelmente, uma colisão de interesses. As leis são aplicadas para que esse embate não subtraia direitos e garantias individuais muito menos coletivas. Alguns preceitos legais são burlados constantemente e a consequência deste ato não afeta, algumas vezes, o infrator. Porém, as leis da física não podem ser iludidas. As três leis de Newton, publicadas em 1687, que descrevem o comportamento de corpos em movimento, demonstram que no trânsito não se permitem atitudes equivocadas, pois elas sempre cobrarão o seu preço. Perceberemos que, diariamente, em nosso cotidiano, estamos sujeitos às leis da física. Tendo conhecimento desses princípios, e de como eles serão aplicados ao trânsito, entenderemos o quanto é importante transitar respeitando as normas de segurança implementadas pelo código de trânsito.
1ª LEI DE NEWTON: Lei da Inércia.
Todo corpo continua em seu estado de repouso ou em movimento retilíneo uniforme, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças imprimidas sobre ele.
Propriedade de todos os corpos, associada a massa, e em virtude da qual o corpo oferece resistência em alterar sua velocidade. Se a resultante das forças sobre um corpo é nula, esse se encontra em repouso ou em MRU (movimento retilíneo uniforme), sendo assim, em velocidade constante. Para que esses estados sejam abandonados, deve agir uma força resultante.
Vejamos como essa lei é aplicada no trânsito através de um exemplo: Um objeto em repouso. Pode-se exemplificar esse objeto em repouso através de um poste. Ele está em repouso e permanecerá em repouso a menos que uma força seja aplicada sobre ele.
Um objeto em MRU. Imaginemos o condutor de um veículo em velocidade constante. O motorista, assim como outros