As invasões dos eua comparadas aos conceitos de maquiavel

INTRODUÇÃO

A incapacidade das forças norte-americanas e da OTAN; a corrupção em Kabul e o massacre da população qualificam de fracassada a política do presidente George W. Bush - herdada por Barack Obama, depois de quase dez anos no Afeganistão.
Após seu bombardeio, invasão e ocupação; Estados Unidos e a OTAN prosseguem sem esperança alguma de eliminar a resistência islâmica, suposto objetivo da sua estada no país da Ásia Central.
A ação de vingança executada pela Casa Branca contra o governo de Kabul, mulláh Mohamed Omar, teve o pretexto de combater Osama bin Laden, a quem sindicou os atentados em Nova York e Washington em 11 de setembro.
Com este propósito, Washington utilizou seu mais sofisticado arsenal de destruição em massa para derrubar do poder Omar e Bin Laden – a quem treinou e equipou durante as décadas de 1980 e 1990 contra a antiga União Soviética, ainda que foguetes e bombas tenham sido lançados sobre suas cidades, hospitais, mesquitas e aldeias civis em 7 de Outubro de 2001. Matando milhares de inocentes.
Entretanto, mais de nove anos depois, é incrível que os EUA e seus aliados da OTAN fracassem e não consigam neutralizar o Afeganistão; pelo contrário, estão presos em suas operações e confinados em suas bases em várias províncias do território, no sul e no leste.
Tal situação possibilitou uma reorganização das forças do Talibã e outros grupos étnicos em zonas fronteiriças, devido à incapacidade das forças de ocupação e da administração de Karzai de controlar o país.
Eles hostilizam com mísseis, ataques suicidas e com fuzis as instalações do Pentágono, da OTAN e seus parceiros afegãos nas regiões de conflito.
Os ataques ocorriam quase diariamente desde janeiro de 2007, apesar de mais de 100 mil soldados efetivos norte-americanos, britânicos e canadenses, entre outros da OTAN, que com pomposas denominações em suas operações, tentavam capturá-los ou aniquilá-los.
Essa é a realidade que impera no Afeganistão, mais nove anos após a invasão