As fun es da linguagem s o
1 – Função emotiva ou expressiva – quando a linguagem está centrada no próprio emissor, revelando seus sentimentos, suas emoções. Ex.: “Solto a voz nas estradas/ Já não posso parar/ Meu caminho é de pedra/ Como posso sonhar”.
2 – Função apelativa ou conativa – quando o emissor organiza a mensagem com o objetivo de influenciar o receptor. É muito usada em mensagens publicitárias. Ex.: Não deixe para última hora! Programe suas férias.
3 – Função referencial ou denotativa – quando a intenção do emissor é falar objetivamente sobre o contexto real. É a linguagem de caráter informativo. Ex.: Textos de jornal, revistas, livros didáticos, científicos etc.
4 – Função metalinguística – quando a linguagem fala dela mesma, se destina à explicação das próprias palavras (códigos). Ex.: Quando digo “alto”, significa “parem”.
5 – Função fática – quando a linguagem é usada para confirmar se de fato o emissor está sendo ouvido. É um canal de comunicação. Ex.: Você está me entendendo? Certo? Não é verdade? Etc.
6 – Função poética - quando a linguagem revela um cuidado especial com o ritmo das frases, com a sonoridade das palavras, com o jogo de ideias. Ex.: Textos literários, provérbios etc.
Existem textos que se classificam como literários e não literários, portanto, este artigo pretende evidenciar as suas particularidades e esclarecer as maneiras de distingui-los.
O texto para ser considerado literário precisa ter uma elaboração peculiar e especial ao referir-se aos fatos presentes no texto. Nesses textos é possível perceber traços que não existem nos não literários. Para ser chamado de literatura, o texto precisa ter uma linguagem bem elaborada, de modo que ela seja artística, e o universo descrito até então é desconhecido do leitor, pois faz parte apenas do universo imaginário, entretanto, sem perder sua interação com o mundo real.
Essa interação ocorre por meio de vários recursos, dentre eles: pontuação diferenciada, figuras de linguagem e