As fases da política externa brasileira (1822 – 2010 )
•1822 – 1889 (Império)
Em 1822 com a Independência Brasileira, se houve por um tempo um período de autoafirmação desta perante o exterior.
Com o advento da Guerra da Cisplatina, Congresso do Panamá e por consequência o declínio de Pedro I, por conta do descontentamento de sua atuação nestas, o Brasil se encontrou em um momento de instabilidade, de redefinição de seu caráter.
Houve então ideologias ligadas ao liberalismo, a um desejo por uma “integração” americana. Sua principal consequência foi em relação à DIT (Divisão Internacional do Trabalho), onde se enquadrando no sistema capitalista, cada lado tinha sua função, o que gera a típica relação dominador-dependente. É possível apresentar certo reconhecimento internacional, uma visível autonomia estatal e avanços ligados ao comércio como importantes êxitos brasileiros àquela época.
•1889 – 1930 (Republica Velha)
Com a instalação da República, houve distinta mudança no fazer política externa: a ligação ao EUA. Deixava-se clara a necessidade de relações mais intensas com a América, o Manifesto de 1870 citava: “Somos da América e queremos ser americanos”.
É preciso apontar a situação das relações econômicas brasileira, já que o Brasil tornava-se grande exportador, notoriamente de café, e claro, os EUA era seu principal comprador e investidor. É fundamental também destacar o papel de Rio Branco (1902-1912) neste período que além de ter resolvido algumas situações sobre o território brasileiro (exemplo disso foi a questão do Amapá), foi ele quem investiu nesta relação com a América do Norte. Tendo certa autonomia, o Ministério das Relações Exteriores na figura do Barão, logrou certo prestígio internacional ao país . E a participação brasileira, ainda que modesta, na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) energizou isto.
•1930 – 1964 (“Democracia Populista”)
Em 1930, o Brasil adota uma postura mais