AS EXTENSAS FRONTERIAS DO BRSIL VIOL NCIAS E DIREITOS HUMANOS

Considerações Finais

Quem compreender ações de saúde – prevenção da AIDS – nessas regiões fronteiriças, deve portanto, incluir esse dado maior, em uma estratégia de ação: a violência marca a história de nosso país e, mais ainda, a história de nossas fronteiras.
As esperanças crescem e as expectativas são grandes. “As violências e agressões continuam ocorrendo, sem que o Estado adote medidas enérgicas para impedi-los, não porque os fatos delituosos sejam desconhecidos, mas porque os próprios poderes estão em crise nas três esferas, provocando, ineficiência, apatia, burocracia e omissão. Resta-se denunciar, como fez a comissão de Direitos Humanos.
Para reforçar a argumentação já apresentada anteriormente, a violência atual – dos anos de 1980 até aos dias de hoje, não foi a consequência linear, ou inevitável aquelas violências cometidas no período colonial e durante o Império, tendo muitas raízes naquele estado de espírito – desagregado. Populações fronteiriças formadas ao longo de várias gerações de índios e não-índios.
Não temos mais que se falar, em humanitarismo ou solidariedade, temos apenas que falar em um direito. Direito esse, de não ser tratado hostilmente aonde chegarmos e, sim, sermos amparados com respeito e dignidade como ser humano que somos.

Referências Bibliográfica
LEONARDI, Victor Paes de Barros. (2007) – Violência e direitos humanos nas fronteiras do Brasil.
MARTINS, José de Souza. (2008) – Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Contexto.

INTRODUÇÃO
A Violência em forma geral é oriunda desde a colonização. No entanto com o passar do tempo revelando-se inúmeros e diferentes aspectos, passou a existir muitas particularidades nas fronteiras do Brasil. Entretanto as pessoas que habitam os