As cores na publicidade

Analisando a função das cores dentro da comunicação, é possível chegar à conclusão de que elas proporcionam possibilidades variadas e criativas na imaginação do homem, agindo não só sobre quem vê a imagem mais também sobre quem a produziu. A mesma cor pode gerar uma influencia distinta para cada tipo de pessoa, que envolve as suas condições físicas e às suas influencias culturais
As cores estão presentes na vida humana desde o começo de sua história, na qual faziam parte das necessidades psicológicas, como por exemplo, na antiguidade cada cor era reconhecida como um símbolo.
Dentro da arte, as pinturas transmitem intensas cargas emotivas e psicológicas do seu artista. Segundo FARINA (1990), “Nas artes visuais, a cor não é apenas um elemento decorativo ou estético. É o fundamento da expressão. Está ligada à expressão de valores sensuais e espirituais”.
“Vincent Van Gogh deu a seus quadros sensações cromáticas deslumbrantes, que correspondem a intensas cargas emotivas e psicológicas de seu autor. Georges Seurat tinha a habilidade de multiplicar a vibração luminosa em suas pinturas pela justaposição das pinceladas de cor. Ele achava que podia, desse modo, sensibilizar mais seus admiradores.” (FARINA, 1990).
Sobre o Indivíduo que recebe a comunicação visual, a cor exerce uma ação tríplice: a de expressar e a de construir. A cor é vista: impressiona a retina. É sentida: provoca uma emoção. E é construtiva, pois, tendo um significado próprio, tem valor de símbolo e capacidade, portanto, de construir uma linguagem que comunique uma idéia. (FARINA, 1990) Fatores como peso, equilíbrio, movimento, espaço e leis que definem seu uso, por exemplo, se as pessoas que forem utilizar as cores souberam fazer esse uso de forma adequada ao que se foi proposto, a mensagem que deverá ser transmitida através das cores e será compreendida até por analfabetos. Na utilização em relação ao espaço, por exemplo, ao pintar uma parede de cor clara é possível transmitir a sensação de