As Consequ Ncias Econ Micas Da Peste Negra1

Técnico de Comunicação – Marketing, Relações Públicas e Publicidade

Peste Negra:
Consequências Económicas

Nádia Branco
Lisboa
MMXV

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RESUMO
Este documento é um trabalho de pesquisa desenvolvido para a disciplina de História e
Cultura das Artes, Módulo 4 – A Cultura da Catedral, no âmbito do curso Técnico de
Comunicação – Marketing, Relações Públicas e Publicidade, e tem como tema as consequências económicas da Peste Negra.

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INTRODUÇÃO
Este documento é um trabalho de pesquisa que irá ter como tema: as consequências económicas da

Peste

Negra.

Em primeiro lugar irei explicar de forma sucinta o tema de uma forma geral, ou seja, fazer uma pequena introdução global sobre o assunto: A Peste Negra. Após a introdução, irei desenvolver o que realmente será exposto no corpo do trabalho: perceber quais foram as consequências económicas da Peste Negra e o impacto que estas trouxeram

para

a

época

em

questão.

A Peste Negra ou Peste Bubónica manifestou-se em Portugal, principalmente a partir de
1347 – 48. Nesta altura, no Século XIV, toda a Europa encontrava-se perante várias crises. Foi um período de grandes revoluções económicas, políticas e sociais. Foi um período marcado pela fome, as doenças e as várias guerras existentes.
A Peste Negra foi a maior epidemia que os Europeus ultrapassaram e matou quase um terço da população portuguesa.
Trazida do Oriente, nomeadamente da China ou Ásia Central, pelos mercadores que vinham nos navios, que faziam as rotas da seda, e que chegavam até ao Mediterrâneo. A peste propagou-se por quase toda a
Europa: desde a Península Ibérica até à Rússia.
Fig.1. Geografia da Peste Negra

“Aparentemente proveniente das feitorias italianas da Crimeia, a Grande Peste atingiu, em condições aterradoras, quase todo o Ocidente, mais ou menos entre 1348 e 1350. Esta peste bubónica era em si uma doença mais grave do que a maior das «pestes» já conhecidas, não só porque provocava problemas pulmonares, mas também devido à subalimentação dos