as cirurgias ginecológicas
Muitas intervenções cirúrgicas relacionadas á emergências ginecológicas e obstetrícias, levam a paciente à predispor de algum distúrbio psicológico que precisa ser tratado, como por exemplo, a paciente que será submetida a uma cirurgia de histerectomia, ou seja, retirada do útero, é comandada por ansiedades que rodeiam o período pré e pós cirúrgico.
As ansiedades persecutórias são observadas no período pré-cirúrgico, onde encontra-se o medo da intervenção, da anestesia e até da morte.
Ansiedades depressivas estão relacionadas ao pós-cirúrgico, onde a mulher têm receio de perder seu emprego, não ter apoio da família e não poder ter mais filhos.
Por falta de informações e medo de perguntar, as mulheres criam expectativas enganosas em relação a área sexual, acreditando que ficarão “ocas” por dentro, que sofrerão com a perda da libido e falta de atração sexual.
Com o fim da menstruação ocorre a maior perda da feminilidade e a mulher sente-se como se estivesse na menopausa. Para muitas mulheres a sensação de não menstruar reflete em não poder mais procriar, o que para muitas é um choque, mesmo sem a intenção de engravidar.
Outra cirurgia que abala o emocional da mulher é a mastectomia, pois a perda da mama atinge a identidade feminina e muitas mulheres ainda lutam contra a cura da doença para não perderem este órgão.
Para a mulher o maior prejuízo na mastectomia é a perda de sua imagem feminina,sente-se feia e incompleta, ocorrendo a perda da auto-estima, o que é necessário para que qualquer ser humano possa viver bem e feliz.
O tratamento psicológico a ser realizado aqui, é ajudar a paciente compreender que nada em sua vida mudou, que deve continuar com as mesmas funções anteriores, sendo estas como mãe, profissional, amiga, esposa entre outras.
Resumindo, toda a equipe de saúde deve repassar o maior número de informações para a paciente. A mulher deve ter assistência não só médica-ginecológica, mas também psicológica, porque