As bruxas de Salém
O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus (religião tradicional da África Ocidental) a amigas, que, por esse fato, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para examina-las declarou que as moças deveriam estar "embruxadas".
Os julgamentos de Tituba e de outras foram realizados perante o juiz Samuel Sewall. Cotton Mather, um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se das acusações. O medo da bruxaria durou cerca de um ano, durante o qual vinte pessoas, na sua maior parte mulheres, foram declaradas culpadas de realizar bruxaria e executadas. Um dos homens, Giles Corey, morreu de acordo com o bárbaro costume medieval de ser comprimido por rochas em uma tábua sobre seu corpo até morrer, levando ao total 3 dias. Foram presas cerca de cento e cinquenta pessoas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que as suas sentenças haviam sido um erro.
As principais testemunhas da acusação foram Elizabeth "Betty" Parris, Maria Jordão e Abigail Williams.
Além disso, houve uma peça teatral feita por Arthur Miller, retratando o então chamado "Salem Trials".
As Bruxas de Salem (The Crucible, em língua inglesa) é uma peça teatral escrita por Arthur Miller em 1953, baseada nos eventos históricos que levaram à perseguição das bruxas de Salém a partir de fevereiro de 1692 em Massachusetts.
A peça foi escrita no início da década de 1950 como uma resposta ao macartismo, período no qual o governo estadunidense passou a perseguir pessoas acusadas de comunistas. O próprio Miller foi chamado para depor perante ao Comitê de Investigação de Atividades Anti-Americanas da Câmara dos Representantes.
A peça foi primeiramente apresentada na Broadway em 22 de janeiro de 1953. A maioria