Teoria dos Erros
Por mais criteriosa que seja uma medição e por mais preciso que seja o instrumento, não é possível realizar uma medida exata. O próprio processo de medida, assim como o instrumento utilizado, tem limites de precisão e exatidão.
O símbolo “±” é denominado incerteza, ele é importante na hora de compararmos resultados, nos mostra o intervalo de confiança de um desvio padrão.
• Objetivo da Teoria dos erros:
Quando uma grandeza física experimental x é determinada a partir de medição o resultado é uma aproximação para o valor verdadeiro xv da grandeza. Os objetivos da teoria de erros podem ser resumidos em:
- Obter o melhor valor para o mensurando a partir dos dados experimentais disponíveis. Isto significa determinar em termos estatísticos a melhor aproximação possível para o valor verdadeiro.
- Obter a incerteza no valor obtido, o que significa determinar em termos estatísticos o grau de precisão e confiança na medida da grandeza física.
• Classificação dos Erros
Os erros podem se classificar como:
- Erros Grosseiros: ocorrem devido a imperícia ou distração do operador. Como exemplos pode ser citados, uma escolha errada de escalas, erros de cálculo, etc.. Esses erros podem ser reduzidos por meio da repetição cuidadosa das medições.
- Erros acidentais: ocorrem devido a causas diversas e imprevisíveis difíceis de serem eliminadas. Esses erros podem ter várias origens, tais como em relação aos próprios instrumentos de medida, onde pequenas flutuações das condições ambientais (temperatura, pressão, umidade, etc) afetam os resultados experimentais, ou em fatores associados ao operador sujeitos as variações, tais como, visão e audição.
- Erros Sistemáticos: provocados por fontes associadas a instrumentação ou ao método de medida utilizado, e, em princípio, podem ser eliminados ou compensados. Esses erros fazem com que as medidas estejam sistematicamente acima ou abaixo do valor verdadeiro. Podendo ser dividido em: