As belezas

Pelo menos 3 mil alunos de escolas municipais de Duque de Caxias comparecerão ao Programa de Educação Patrimonial sobre o Arco Metropolitano, que acontece na Praça do Pacificador, no qual são expostas peças arqueológicas descobertas no trecho em construção da nova rodovia.
Monitora apresenta aos alunos algumas das peças expostas na Biblioteca
A exposição, que revela detalhes da ocupação do homem na região desde épocas anteriores ao descobrimento, é promovida pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB) e vai até o próximo dia 13 de agosto. Depois de Duque de Caxias, ela será levada às cinco cidades cortadas pelo Arco Metropolitano. A estrada terá 145 quilômetros de extensão, ligando as rodovias Rio-Bahia e Rio-Santos ao porto de Sepetiba, cortando as rodovias Washington Luiz e Presidente Dutra.
Desde janeiro, 32 sítios arqueológicos foram descobertos pelas equipes do IAB ao longo da obras de construção. Destes, 22 já foram identificados, com dezenas de peças resgatadas, identificadas, catalogadas e guardadas no Instituto. O IAB vai monitorar todo o trecho do Arco Metropolitano enquanto durarem as obras. A decisão de expor o material encontrado nos sítios arqueológicos tem como objetivo sensibilizar os estudantes sobre a importância de conhecer e preservar o passado histórico da região, onde viveram índios tupi-guaranis, escravos africanos e europeus que trabalharam na colonização da Baixada Fluminense.
Estudantes descobrem a importância dos índios na formação da cultura da Baixada
A exposição despertou a curiosidade de estudantes como Juliana dos Santos, 13 anos, que ficou surpresa ao saber Duque de Caxias fora habitada por índios. “Então eles estavam aqui antes do Brasil ser descoberto! E no bairro em que moramos. Nunca li uma informação assim em nenhum livro que pesquisei”, observou a jovem em meio a outros alunos da Escola Municipal Barão do Amapá. A informação foi confirmada pela professora Maria Tereza de Azevedo Rosa, que dirigia o grupo. “Os índios