arvores extintas
Algumas árvores foram extintas da flora brasileira. O Ibama classifica desta forma as espécies que não foram encontradas na natureza nos últimos 50 anos.
Bromélia
Nomes científicos das três espécies: Aechmea blumenavii Reitz / Aechmea kleinii Reitz / Aechmea pimenti-velosii Reitz
Outros nomes populares: gravatá e monjola
Origem: Santa Catarina
Pau-de-rosa
Nome científico: Aniba roseodora Ducke
Origem: Amazonas e Pará
Araucária
Nome científico: Araucaria angustifolia (Bertol) O. Kuntese
Nome popular: Pinheiro-do-Paraná
Origem: Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo
Gonçalo-alves
Nome científico: Astronium fraxinifolium Schott
Origem: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte
Aroeira?do-sertão
Nome científico: Astronium urundeuva (Fr.All.) Engl
Outro nome popular: aroeira-legítima
Origem: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte
A redescoberta da T. acuminata veio quase por acaso, em meio aos esforços do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora) para atualizar a Lista de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção. Sabe-se quase nada sobre esta árvore. Seu tempo de vida, a idade que alcança e a quantidade de vezes que já floresceu e frutificou, por exemplo, são um mistério para os botânicos. Daí o sentimento de urgência que cerca a coleta de sementes produzidas pela planta.
— Há uma semana minha equipe vem aqui diariamente para fazer este trabalho — conta Ricardo Reis, curador de Coleções Vivas do Jardim Botânico. — Descobrimos que a T. acuminata estava dando frutos por volta do fim do ano passado. Certamente ela já floresceu e frutificou outras vezes, mas, como o grau de raridade da árvore só foi diagnosticado no fim do ano passado, não estávamos acompanhando.
PUBLICIDADE
Reis já conseguiu mais de 400 sementes, mas não sabe quantas das mudas