arvore da vida
A pesquisadora Merlin Stone apresenta uma religião matriarcal cujo culto universal da serpente era o símbolo fundamental de sabedoria espiritual, fertilidade, vida e força.1 A autora desenvolve o tema segundo o qual a religião matriarcal era disseminada desde a Pré-História até as civilizações pagãs e a Bíblia seria o resultado de um esforço para substituir a adoração à Grande Deusa ou Deusa mãe pela religião patriarcal de um Deus hebraico/cristão, exemplificada pela árvore da vida (alegoria bíblica do Paraíso) e local de culto à Deusa, onde eram oferecidos os frutos (exemplificada na maçã) em sua homenagem.
Diversos povos antigos possuem histórias mitológicas que fazem recordar a descrição bíblica de um paraíso terrestre original, o Jardim do Éden. Inscrições em argila, selos cilíndricos, folhas de papiro, monumentos, e outras evidências similares, foram descobertos contendo os conceitos religiosos de povos que, embora vivessem em locais geográficos distintos e possuíssem crenças divergentes, ainda assim possuíam lendas de um Éden. Sobre este assunto, o arqueólogo Sir Charles Marston, no seu livro The Bible Comes Alive (A Bíblia Ganha Vida) observa:
"Ao examinar os antigos escritos cuneiformes, alguns anteriores a Abraão, e os selos gravados e esculturas em pedra de Babilônia, Assíria e de outras civilizações primitivas, revela-se-nos notável inclinação da evidência. Até mesmo da proporção comparativamente pequena dessas relíquias de um passado remoto que chegam a nossa atenção, derivamos a impressão de que as histórias da Criação, da Tentação e da Queda do Homem [...] conforme descritas no Gênesis, eram então assunto de conhecimento atual. E que, talvez num ambiente politeísta, eram ensinadas nas escolas de Ur dos Caldeus."
Babilônia[editar]
Alguns escritos religiosos da antiga Caldeia afirmam que:
"Próximo de Eridu havia um jardim em que havia misteriosa Árvore Sagrada, uma Árvore da Vida,