Artrite
É possível começar, de forma súbita ou mais lenta, a sentir dores e dificuldades de movimento. As mãos, pés, joelhos ou cotovelos ficam doloridos e inchados e o movimento torna-se, de fato, difícil. Quando isto acontece, podemos estar perante uma das doenças reumáticas mais graves a artrite reumatóide, que afeta mais de cinco milhões de pessoas, em todo o mundo.
Trata-se de uma doença mais freqüente nas mulheres do que nos homens, numa proporção de três para um, com dois picos de incidência. Um por volta da 4.ª e 5.ª décadas de vida e, depois, nas pessoas mais idosas, a partir dos 65 anos, onde a prevalência continua a ser predominantemente nas mulheres, mas já numa relação menor.
Embora se desconheça a causa desta doença, existem múltiplos fatores associados aos indivíduos atingidos por artrite reumatóide. Os genes parecem determinar quais são as pessoas cujo sistema imunológico é mais susceptível de ser atacado pela doença.
Assim, fatores infecciosos, hormonais ou ambientais poderão contribuir para que um indivíduo que possua uma certa susceptibilidade, geneticamente determinada, possa vir a desenvolver esta patologia.
A membrana sinovial prolifera e libera enzimas produzidas por células localmente. Tanto a invasão da membrana sinovial como a ação das enzimas provocam destruição das estruturas articulares (cartilagem e ossos vizinhos) e junta-articulares (tendões e ligamentos).
As alterações destrutivas articulares são variáveis em um mesmo enfermo e entre a população com Artrite Reumatóide (AR). Há casos bastante benignos e com alterações discretas ou